O governador eleito do Rio Grande do Norte, Robinson Faria
(PSD), disse segunda-feira (27) que suas primeiras medidas quando tomar posse
do governo potiguar estarão relacionadas à redução da criminalidade. Segundo
ele, durante a transição do governo de Rosalba Ciarlini para o seu, a equipe
tomará conhecimento da situação financeira do estado e traçará planos para a
segurança pública logo nos primeiros dias, em janeiro de 2015.
“A segurança pública afeta da classe A a Z, porque atinge o
homem do campo, a cidade, o comerciante, os hoteleiros de Natal. Natal virou
uma cidade perigosíssima e o interior do estado também. Nós temos uma média de
55 homicídios por 100 mil habitantes, o dobro da média nacional. É um número
alarmante, sem falar em assaltos e no aumento da epidemia do crack. Quando
assumir, no primeiro dia de governo, já tenho que saber o que fazer para a
segurança pública”, disse o governador, que trabalhará na transição a partir de
amanhã (28). Outra prioridade imediata
será resolver a falta de médicos e medicamentos nos mais de 20 hospitais
regionais. “O cara mora a cinco horas de Natal e é obrigado a pegar uma
ambulância para tratar de uma coisa banal, que poderia ser tratada na sua
cidade”, disse.
Um terceiro ponto importante para Faria é atrair empresas
para o Rio Grande do Norte e a interrupção do processo de migração de
indústrias para estados vizinhos. Para isso, ele pretende rever a política
tributária, com propostas como a redução da carga de impostos para micro e
pequenas empresas e a criação de um distrito industrial comum com o estado do
Ceará. Robinson Faria manteve a promessa de ter uma equipe técnica, tanto na
transição como em seu futuro governo, mesmo tendo que negociar com partidos da
oposição para construir maioria na Assembleia Legislativa. Sua coligação elegeu
apenas seis deputados, dos quais três são de seu partido.
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Nada A DeClarar no Momento, Blog em Construção
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