Ameaçado pelas investigações da Operação Lava Jato, o presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi para a
geladeira, mas mantém a esperança de conseguir uma vaga na nova equipe formada
pela presidente Dilma Rousseff.
Apontado como um dos
políticos que teriam sido beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras,
Henrique nega ter cometido irregularidades, mas terá que esperar até fevereiro
para saber se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abrirá inquérito
sobre sua conduta.
Diante da resistência da
presidente Dilma em nomear alguém que possa ter ligação com a Operação Lava
Jato, o PMDB encontrou uma maneira de segurar uma vaga no ministério para o
deputado Henrique Alves, que não se reelegeu e ficará sem mandato em 2015.
O partido pediu que
Dilma mantenha no Turismo o ministro Vinicius Lages, um afilhado político do
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Se Henrique Alves for liberado
de suspeitas pelo Ministério Público no ano que vem, Lages sairia e Alves
assumiria o seu posto.
SobreMim
Nada A DeClarar no Momento, Blog em Construção
0 comentários:
Postar um comentário