Quando uma substância muito ácida, capaz mesmo até de furar
um tecido jeans sai do estômago – onde naturalmente desempenha seu papel – sobe
pelo esôfago e chega até a garganta, tem-se o chamado refluxo gastroesofágico,
que atinge até 12% da população brasileira.
Leia: Refluxo, a doença da moda
O mau funcionamento da válvula que impede esse ácido
corrosivo de sair do estômago provoca a tão conhecida azia. Além dela, é comum
ter rouquidão – já que o ácido atinge a laringe –, tosse e pigarro, bem como
problemas no pulmão, como crises de asma. E esses sintomas não necessariamente
estão associados à azia.
“Alguns pacientes que reclamam muito de azia às vezes têm
apenas um grau leve do refluxo. Outros quase não se queixam e, quando fazemos a
endoscopia, vemos que o caso já é mais grave”, diz Paulo Roberto Corsi,
gastroenterologista do Hospital Samaritano. O diagnóstico é comumente feito por
meio da endoscopia.
Cuidado: Uso prolongado de remédio para refluxo pode ser
prejudicial
Em situações menos comuns, acontece o estreitamento do
esôfago – canal de 40 centímetros de comprimento e dois de diâmetro que conduz
a comida da boca até o estômago. Segundo o gastroenterologista do DASA -
Diagnósticos da América, Décio Chinzon, o estreitamento pode chegar até a
fechar completamente o canal que entrega a comida ao estômago.
Troca: Dieta de baixa acidez é mais eficaz do que remédio
contra refluxo
A causa do refluxo, explica Chinzon, é ainda uma questão
ainda obscura. “Alterações hormonais, obesidade e hérnia de hiato são alguns
dos fatores para o surgimento”, explica Chinzon.
Fonte: iG
Fonte: iG
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