
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirmou nesta
terça-feira que o mundo está perdendo a batalha contra a epidemia de ebola, no
mesmo dia em que as Nações Unidas alertaram para a escassez de alimentos nos
países mais afetados pelo vírus.
"Após seis meses com a pior epidemia de ebola da
história, o mundo está perdendo a batalha. Os líderes não conseguiram tomar as
medidas adequadas contra esta ameaça transnacional", afirmou a presidente
da MSF, Joanne Liu, em uma sessão de informações na sede da ONU em Nova York.
Segundo a OMS, os Estados não reagiram ao apelo da
Organização Mundial de Saúde (OMS) de 8 de agosto declarando a epidemia uma
emergência de saúde pública mundial e "se limitaram a se unir a uma
coalizão global da inação".
A presidente da ONG também pediu que a comunidade
internacional financie mais camas nos hospitais de Guiné, Serra Leoa e Libéria,
os três principais países afetados, e envie mais funcionários e laboratórios
móveis.
O surto de ebola deixou até agora 1.552 vítimas fatais e
infectou outras 3.062 pessoas, segundo os últimos números da Organização
Mundial de Saúde (OMS).
Exame.com
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